"Eu vivo em permanente estado de ereção intelectual."

Lista das Principais Obras de Salvador Dali



1922 – Cabaret Scene e Night Walking Dreams
1925 – Large Harlequin and Small Bottle of Rum
1926 – Basket of Bread e Girl from Figueres
1927 – Composition With Three Figures e Than Blood
1929 – O Grande Masturbador
1929 – Os Primeiros Dias da Primavera
1931 – A Persistência da Memória
1931 – A Velhice de Guilherme Tell
1932 – O Espectro do Sex Appeal,
1932 – O Nascimento dos Desejos Líquidos
1932 – Pão-antropomorfo catalão
1933 – Gala Com Duas Costeletas de Carneiro em Equilíbrio Sobre o Seu Ombro
1936 – Canibalismo de Outono
1936 – Construção Mole com Feijões Cozidos
1938 – España 1938
1937 – Metamorfose de Narciso
1937 – Girafa em Chamas
1940 – A Face da Guerra
1943 – Poesia das Américas
1944 – Galarina e Sonho Causado Pelo Voo de uma Abelha ao Redor de Uma Romã um Segundo Antes de Acordar
1945 – A Cesta do Pão
1946 – A Tentação de Santo Antônio
1949 – Leda Atômica
1949 – Madona de Portlligat.
1951 – Cristo de São João da Cruz
1954 – Crucificação (“Corpus Hypercubus”)
1956 – Natureza-Morta Viva
1958 – Rosa Meditativa
1959 – A Descoberta da América por Cristóvão Colombo
1970 – Toureiro Alucinógeno
1972 – La Toile Daligram
1976 – Gala Contemplando o Mar
1983 – The Swallow’s Tail.

"A Persistência da Memória", (24x33cm - Óleo sobre tela)


"A Persistência da Memória" foi pintado por Salvador Dali em 1931. Sendo esta uma das suas pinturas mais populares, é um retrato clássico da interpretação irónica dos objetos de formas bastante simples distorcidas ou transformadas em formas irreconhecíveis. Rica em luares psicológicas e filosóficas, "A Persistência da memória" pode ser visto no Gala-Salvador Dali Foundation/Artists Rights Society Museum na cidade de Nova York. 
As formigas representam distância, num ato de atacar o relógio como se fosse um produto orgânico é outro sinal da sexualidade inserida na obra, onde estas buscam saciar os instintos. 
Como em muitas obras, o rosto de Dalí está presente na pintura, sendo destacado no fundo preto. 
O azul do céu e a cor de areia das rochas contrastam com o resto da figura. As linhas não seguem padrões estéticos nem direções significativas, traço marcante no surrealismo. 
Os relógios flácidos foram idealizados por Dalí após jantar uma porção de queijo camembert, caracterizados por possuírem uma consistência cremosa característica notada também na marcação das horas, distinta nos três relógios, e na mosca pousada em um deles, indicando que “o tempo voa.


"O Sono", (51x78cm - Óleo sobre tela)


"O Sono" é uma obra de Salvador Dali pintada em 1937. Esse sono que é um verdadeiro monstro "crisalido", cuja morfologia e nostalgia são apoiadas por onze muletas principais. Trata-se de uma representação visual do colapso do corpo durante o sono. 
A imagem apresenta como cenário um céu azul bastante limpo, sendo este bastante comum nos sonhos. 
Dali recriou o tipo de cabeça grande e mole, sem corpo como é característico da sua pintura. No entanto, este rosto não demonstra ser um autorretrato, mas uma representação personificada do sono. Segundo a perspetival surrealista, é durante o sono e o sonho que o ser humano tem o domínio do inconsciente. O equilíbrio delicado da figura indica que, se uma só muleta, das que seguram a cabeça faltar, ela acordará. Isso mostra a fragilidade do estado de sono. A atenção meticulosa de Dali aos detalhes cria uma atmosfera de hiper-realismo. Como membro do movimento surrealista, ele promoveu a ideia do absurdo e o papel do inconsciente na sua arte.